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Preços do açúcar fecham em queda e devolvem ganhos da última sessão

# Preços do açúcar caem: mercado reajusta após mudança de déficit para superávit

O mercado de açúcar apresentou uma correção significativa nesta quinta-feira (22), devolvendo os ganhos da sessão anterior com quedas superiores a 1% nas principais bolsas internacionais. Este movimento reflete um reequilíbrio nas expectativas do mercado diante de novas projeções para o balanço global de oferta e demanda do adoçante.

**Comportamento das cotações nos mercados internacionais**

Em Nova York, o contrato de referência para julho/25 encerrou o pregão em 17,40 cents/libra-peso, recuando 0,30 cents (1,69%) em relação ao fechamento anterior. Os demais vencimentos também registraram perdas expressivas: outubro/25 caiu 1,46%, março/26 recuou 1,21% e maio/26 apresentou queda de 1,02%. O cenário na Bolsa de Londres não foi diferente, com o contrato agosto/25 encerrando em US$ 488,10/tonelada, representando uma desvalorização de 1,93%.

**Perspectivas de oferta global e influência na formação de preços**

A principal razão para o recuo nas cotações está relacionada às estimativas divulgadas durante a New York Sugar Week. De acordo com informações da Reuters, as novas projeções indicam uma mudança importante no panorama mundial do açúcar – o que antes era visto como um déficit de oferta agora está sendo recalculado como um potencial superávit. Esta alteração nas expectativas tem impacto direto na formação de preços, uma vez que maior disponibilidade do produto tende a pressionar as cotações para baixo.

**Tendências para o setor sucroenergético brasileiro**

Para o Brasil, maior exportador mundial de açúcar, essas oscilações têm implicações significativas. O país está no início da safra 2025/26 de cana-de-açúcar, e a expectativa de um superávit global pode afetar as estratégias de comercialização das usinas brasileiras. O cenário atual sugere que os produtores precisarão monitorar com atenção o equilíbrio entre a produção de açúcar e etanol, buscando maximizar a rentabilidade em um ambiente de possível pressão sobre os preços do adoçante.

**Impactos para o mercado doméstico**

As oscilações no mercado internacional frequentemente repercutem no mercado interno brasileiro, influenciando desde os preços praticados nas vendas spot até as negociações de contratos futuros. Para produtores e usinas, essa volatilidade reforça a importância de estratégias eficientes de gestão de risco e comercialização, que podem incluir travamento de preços, diversificação de produtos e otimização do mix de produção entre açúcar e etanol.

O movimento atual dos preços internacionais do açúcar reforça a natureza cíclica e volátil deste mercado, exigindo dos agentes da cadeia produtiva constante atualização e preparo para cenários de maior oferta global. A capacidade de adaptação a estas mudanças será determinante para a rentabilidade do setor nos próximos meses.

**Fonte: Notícias Agrícolas**
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