Alta de 3,14% para o preço do frango vivo no Paraná nesta sexta-feira (9)
# Frango vivo sobe 3,14% no Paraná: entenda as tendências de mercado
No início de maio, o setor avícola registrou uma valorização significativa com o aumento de 3,14% no preço do frango vivo no Paraná, que atingiu R$ 5,26/kg na última sexta-feira (9). Este movimento ocorre em um cenário de estabilidade na maioria das praças, mas sinaliza uma recuperação importante para o mercado de proteína animal, especialmente para produtores que enfrentaram variações de preços nos últimos meses.
**Panorama do mercado avícola nacional**
O mercado do frango vivo apresenta comportamentos distintos nas principais regiões produtoras do país. Enquanto o Paraná registrou alta expressiva de 3,14%, Santa Catarina manteve a estabilidade em R$ 4,72/kg. Em São Paulo, o valor da ave na granja permaneceu sem alterações, com média de R$ 6,50/kg, demonstrando que o movimento de alta ainda não é uniforme em todo o território nacional.
**Impacto no varejo e atacado**
No atacado da Grande São Paulo, os preços do frango abatido mostraram tendência de elevação no início de maio. A proteína no atacado paulista registrou aumento de 0,24%, chegando a R$ 8,30/kg em média. Segundo análises do Cepea/Esalq, tanto o frango resfriado quanto o congelado se mantiveram estáveis, cotados respectivamente a R$ 8,74/kg e R$ 8,73/kg, indicando uma absorção gradual do aumento de preços na cadeia produtiva.
**Fatores impulsionadores da valorização**
De acordo com especialistas consultados pelo Cepea, dois fatores principais explicam o aumento nas cotações:
1. O pagamento de salários no início do mês, que fortalece o poder de compra dos consumidores
2. A proximidade do Dia das Mães, data que tradicionalmente aquece as vendas no setor alimentício
Este cenário representa uma oportunidade para os produtores avícolas ampliarem suas margens, especialmente após períodos de custos elevados com insumos como milho e farelo de soja.
**Perspectivas para o setor avícola**
O movimento de alta, ainda que pontual em algumas regiões, pode sinalizar uma tendência de recuperação para o setor nos próximos meses. A demanda interna tem respondido positivamente aos estímulos sazonais, e a manutenção desse comportamento dependerá da evolução do poder aquisitivo das famílias brasileiras.
Para os produtores, o momento exige monitoramento constante dos custos de produção e das oportunidades de mercado, aproveitando períodos de valorização para otimizar resultados. A expectativa é que, caso o consumo se mantenha aquecido, os preços possam se estabilizar em patamares mais elevados ao longo do segundo trimestre.
**Fonte: Notícias Agrícolas**
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