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Atrasada, colheita de milho de Mato Grosso atinge 7,2% da área, diz Imea

# Colheita de milho em Mato Grosso atinge 7,2% da área com atraso

A colheita de milho segunda safra de Mato Grosso avança em ritmo mais lento que o esperado, alcançando apenas 7,2% da área cultivada, conforme dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O cenário atual revela um atraso significativo no processo de colheita quando comparado ao mesmo período do ano passado, mas traz perspectivas positivas para a produtividade.

**Ritmo de colheita abaixo do esperado**

Com avanço semanal de 4,5 pontos percentuais, a colheita do cereal no estado encontra-se consideravelmente atrasada em relação ao mesmo período de 2024, quando já havia atingido 21,73% da área total. O índice atual também está abaixo da média histórica de cinco anos, que registra 15,18% para o mesmo período. Este atraso é consequência direta do plantio mais tardio ocorrido na safra 2024/25, que modificou todo o calendário agrícola subsequente.

**Produtividade favorecida pelo clima**

Apesar do atraso na colheita, as condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento das lavouras de milho em Mato Grosso. Conforme relatado pelo Imea, a produtividade das áreas já colhidas está elevada, resultado de um regime pluviométrico adequado durante os estágios críticos de desenvolvimento da cultura. Esta condição positiva tem permitido que as plantas expressem seu potencial produtivo, compensando parcialmente os desafios logísticos do atraso na colheita.

**Projeções de produção recordes**

Em sua mais recente estimativa, o Imea projeta uma safra de milho para Mato Grosso de 50,4 milhões de toneladas, representando um aumento de 3,05% em relação à previsão do mês anterior. Na comparação com o ciclo passado, o crescimento projetado é ainda mais expressivo, chegando a 6,79%. Estes números reforçam a posição do estado como principal produtor do cereal no país, mesmo com os desafios enfrentados no atual ciclo.

**Impactos para o mercado e logística**

O atraso na colheita pode gerar pressões significativas no sistema logístico do estado nas próximas semanas, com maior concentração das operações de transporte e armazenagem. Esta situação tende a intensificar a demanda por serviços de transporte, potencialmente elevando os custos logísticos para os produtores. Além disso, o ritmo mais lento de disponibilização do cereal no mercado pode influenciar temporariamente a dinâmica de preços regionais.

Embora o calendário de colheita esteja defasado, a expectativa de uma safra volumosa mantém o otimismo quanto ao abastecimento do mercado doméstico e ao potencial exportador do Brasil para a temporada. A continuidade das operações de colheita nas próximas semanas será crucial para confirmar as projeções positivas de produtividade e volume total da safra.

**Fonte: Notícias Agrícolas**
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